Mas não é desdém com o país que marca a metade do mundo. O Equador vai muito além da linha. Logo que entrei aqui a paisagem mudou completamente depois dos milhares de quilômetros de deserto desde o Atacama, no norte do Chile, até o norte do Peru. O clima virou tropical, com muito verde, plantações de banana, montanhas e vulcões. São mais de 30 no Equador, muitos ainda ativos.
Escolhi visitar um deles, o Quilotoa (esse aí da foto). O vulcão tem um lago de água verde na cratera e fica a 4 mil metros de altitude. O calor da planície equatoriana logo se foi quando comecei a subir as montanhas rumo ao centro do país e no vulcão o frio foi de lascar, com direito a chuva de gelo. Aliás, foi deixar o deserto peruano e a chuva voltou a me acompanhar.
Por causa dela, da chuva, tive de dormir de ontem para hoje na vila que fica à beira do Quilotoa porque estava todo molhado e não ia enfrentar a estrada naquele frio. Foi uma experiência "étnica", se posso assim chamá-la. Dormi numa pousada dos índios andinos, que só ficavam falando Quechua, e eu era o único hóspede, além de único não-índio a passar a noite no lugar. Acordei cedo e vim dormir numa cidade a três horas da fronteira colombiana, chamada Otavalo. Amanhã, Colômbia.
Desculpem por dar tão breves e espaçadas notícias, mas essa vida de viajante está muito corrida. Não durmo duas noites na mesma cidade desde que saí de Lima, no dia 26.
Abraços!
Bom ler sobre a viajem.
ResponderExcluirSorte para você.
Márcio Alex
queremos notícias mais frequentes. Boa viagem e beijo grande pelo meu dia, adorei o telefonema do dia 4.
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